sexta-feira, 9 de agosto de 2013

– Então eu vou com você. – ele responde.

– Você quem sabe.

– Você sabe que isso é perigoso, e arriscado Luan. – Dagmar me lança um breve olhar.

– O Well, vai conosco, problema resolvido. – ele responde.

Surpresa e envergonhada, eu olho em todas as direções, menos na de Dagmar. Luan e eu entramos no carro, Wellington se acomoda no banco de trás.

– Será que chegaremos inteiros? – Luan pergunta, olhando para Well.

– Que isso senhor Santana, sou uma boa motorista, para sua informação, já estou pensando em ate me especializar para fazer parte da Rota. – Eu estou lutando para manter uma expressão seria então eu olho para o para-brisa, sentindo minhas bochechas ficando vermelhas. – Pra aonde senhor? – pergunto, e quando eu espio para Luan através dos cílios, ele tem a sugestão de um sorriso em seus lábios.

         – Hotel Arujá.

         Eu ligo o motor e abandono a vaga do estacionamento. Ligo o MP3. O interior do carro é preenchido por uma melodia com voz internacional. Sigo meu itinerário, com confiança.

         Conversa encerrada, e só não era mais constrangedor pelo som da musica. Parei o carro em frente ao hotel. Ele saiu do carro. Saio do carro tambem.

         Num é que chegamos inteiros mesmo rapaz.

         – Tá pensando o que Luan, não comprei minha carta não. – protestei.     

Seguimos para o elevador. Sorrio e ele franze os lábios. Chega o elevador e entramos, nosso destino era Quarto 67, 3º andar.

O elevador parou e a porta abriu.

Ele saiu primeiro, depois eu e por ultimo Wellington que seguiu para seu quarto.

         – Fique a vontade, não demoro. – ele disse Luan entrando no banheiro.

         Apesar de não ter certeza se estava fazendo o certo, não pude deixar de observar o espaçoso quarto. Janelas panorâmicas exibiam a cidade. Havia dois ambientes distintos, e um bar. Uma decoração cujo preto, e branco predominavam.

         Ando em direção à sacada, de onde tenho a vista de quase metade da cidade, que tem um brilho diferente pelas luzes de varias casas ao redor. Algum tempo depois, não sei precisamente quanto ouço um barulho no quarto, era ele que vinha secando o cabelo com uma toalha, já vestido, eu tinha uma visão privilegiada, e ele não poderia me pegar em flagra o observando.

         – Dani – ele me chama.

         – Estou aqui. – murmuro. Ele esta impecavelmente lindo, com uma blusa azul clara, e calça jeans preta colada ao corpo. Tentei não reparar, mas era impossível.

         – Onde?

         – Na sacada. – respondo. E ele caminha em minha direção, parando ao meu lado. A atmosfera entre nós muda.

         – Quer beber alguma coisa, Dani?

         – Não, obrigada. – Droga. Ele esta ainda mais gostoso. Dava para ver melhor como seu corpo era bonito. Como seus ombros eram fortes. Como seus bíceps se flexionavam lindamente quando ele se mexia.

         Acelera-me a respiração e o coração dispara. Ele encosta-se a mim e me empurra contra a parede. Antes que me dê conta, me imobiliza contra a parede com os quadris. Sua abordagem me causou um arrepio pro todo o corpo.
 
Com uma mão envolveu meu corpo. Meu Deus, o cheiro dele é maravilhoso. Seu corpo poderoso irradiava desejo e calor. Seus lábios roçavam de leve minha orelha. Uma de suas mãos apertava minha barriga, seus dedos me puxavam para que eu encostasse nele. Quase não havia espaço entre nos. A mão que estava na minha cintura havia passado para a curvatura do meu quadril, apertando-me cada vez mais. Me encarando com seu olhar intenso.
Ele inclinou a cabeça e encostou sua boca na minha. Fiquei impressionada com a firmeza e a maciez de seus lábios, e com a pressão suave que eles exerciam. Suspirei, e sua língua entrou na minha boca, sentindo meu gosto de longas e deliciosas lambidas. Era um beijo confiante e habilidoso.
Minha bolsa caiu no chão; minhas mãos foram logo para os cabelos dele. Puxei as mexas ainda úmidos, usando-as para direcionar sua boca para a minha. Ele gemeu, tornando o beijo ainda mais profundo. Minha língua acaricia timidamente a sua e se une a uma lenta dança de sensações, de sacudidas e empurradas. Senti seus batimentos descontrolados contra meu peito, uma prova de que ele não era tão perfeito como minha imaginação febril.
         Mas, de um momento para o outro, ele se afastou de mim.
         Eu estava ofegante. Foi quando percebi por que Luan havia parado o beijo de maneira tão abrupta.
         Alguém estava dentro do quarto.
 
 
Quem será que estava dentro do quarto, e o que será que vai acontecer???
Começou a parte quente amores.. próximos capítulos prometem pegar fogo.. Bem grande esse, só para deixar vcs com água na boca do que ainda esta por vim . Comentem, comentem e comentem.. Leitoras novas sejam muito bem vindas.
 

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Ontem à noite olhei para o céu e comecei a dar a cada estrela uma razão pela qual sou sua fã.
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