terça-feira, 13 de agosto de 2013
–
Vou te esquentar, com carinho – ele sussurra contra meus lábios. Seu hálito é
suave e doce. Ele me beija. Foi um movimento rápido, mais eu vi o que ele
estava fazendo e não me esquivei. Sua boca estava gelada e tinha gosto de
cranberry com um toque de álcool. Uma delicia. Todo o turbilhão de energia e
sentimentos caóticos que vinha se acumulando dentro de mim de repente se tornou
grande demais para ser contido. Enfiei a mão entre seus cabelos maravilhosos e
os agarrei com força, mantendo-o imóvel enquanto chupava sua língua. Seu gemido
foi alto.
Surpresa
pela fúria da minha própria reação recuei ofegante.
Luan
veio atrás de mim, passando o nariz pela lateral do meu rosto, com seus lábios roçando
minha orelha. Sua respiração também estava acelerada. Sua língua percorreu a
cartilagem da minha orelha, e eu estremeci. Era como se cada célula do meu
corpo ansiasse por ele.
–
Vamos embora – ele diz.
–
Vamos. – eu digo, e ele coloca sua jaqueta marrom em cima dos meus ombros, pego
minha pequena bolsa de mão.
Wellington
estava em uma mesa, e Luan lhe da um aceno de que queremos ir embora.
Ele
pega minha mão mais uma vez. E saímos em direção ao estacionamento. Luan abre a
porta para mim, inclino a cabeça e entro no assento traseiro do carro.
Wellington esta sentado ao volante. Luan entra pela outra porta. Um calafrio
percorre todo meu corpo, ao me lembrar de que obrigatoriamente teremos que
voltar ao hotel, já que meu carro esta lá.
Suas mãos se abaixaram para agarrar minhas costas.
Apertando-me de leve, ele me puxou um pouco mais para perto. A bainha do meu
vestido Lilás curto subiu de maneira quase indecente, e seu olhar ficou vidrado
na pela que tinha exposto. Seu polegar acaricia meus dedos por trás. Meu
coração deixou de bater e minha respiração se acelerou. Como é possível que me
afete tanto? Apenas tocou uma pequena parte de meu corpo, e meus hormônios
disparam.
Wellington
estacionou, saiu e abriu minha porta. Em um momento, Luan estava ao meu lado e
pegou minha mão novamente.
Entramos
no edifício e nos dirigimos para os elevadores. Minhas mãos suavam, só de
imaginar o que poderia acontecer no quarto, tá que eu não sou nenhuma menina,
mais as coisas não são bem assim neh, e eu conheço bem a fama de mulherengo
dele. Três minutos depois as portas de abrem no terceiro andar. E lá estava o
quarto. Ele abriu a porta me dando passagem.
Ele
entrou e trancou a porta atrás de si. Senti um nó no estomago por estar
novamente sozinha, naquele quarto com ele. E isso fazia com que eu ficasse
meio... tonta.
O
que estava fazendo aqui? Sabia muito bem
o que estava fazendo aqui, logrou meu subconsciente. Preciso ir embora, não
posso ficar, não responderia pelos meus atos.
–
Você viu as chaves do meu carro? – Perguntei-lhe.
–
É perigoso você ir sozinha, você pode dormir aqui. – murmurou.
Pus
a mão sobre a garganta, dividindo minha preocupação entre o fato de ir embora
sozinha aquela hora e o que ele havia acabado de me dizer. – Eu nem moro tão
longe assim Lú.
–
Qual o problema de você dormir aqui. Luan chegou mais perto e acariciou com o
dedo meu rosto.
Havia
um tom sugestivo em sua voz que me fez estremecer. Eu conseguia sentir o calor
de seu corpo largo e rígido. A cada minuto que passava, eu me deixava levar
mais por seu charme.
–
As pessoas vão tirar conclusões.
Baixando
a cabeça, Luan pressionou seus lábios contra meu pescoço. – Não me importa o
que as pessoas vão pensar. Sabemos o que estamos fazendo.
–
Se você pensa assim. – eu disse, quase sem folego.
Sua
língua percorreu a veia pulsante da minha garganta e eu me derreti sob ela. Meu
corpo amoleceu quando ele me puxou para mais perto.
Ainda
assim, consegui dizer. – Eu não disse que sim.
–
Mas não vai dizer que não. – Ele mordeu o lóbulo da minha orelha. – Não vou
deixar.
Abri
minha boca para protestar, mas Luan logo calou com um beijo molhado. Sua língua
se movia devagar. Minhas mãos foram diretamente para seus cabelos, agarrando
com força. Quando lançou os braços em torno de mim, arqueei o corpo,
curvando-me sob suas mãos.
Antes
que me desse conta eu já estava deitada no sofá, com sua boca engolindo meu
suspiro de surpresa. Ele sugou meu lábio inferior, enquanto seus dedos
passeavam pelo meu corpo.
–
Luan, não.
Quem sou eu
- ♥ Real Dream ♥ ( FcochegamaisLS )
- Ontem à noite olhei para o céu e comecei a dar a cada estrela uma razão pela qual sou sua fã.
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