terça-feira, 26 de novembro de 2013

Luan

Minha nossa! O turbilhão de sentimentos no qual eu estava envolvido fez meu coração disparar. Dani estava precisando de mim agora. Assim como eu precisava dela, se não mais, e ainda assim deixei que ela se fosse.

A desolação em seus olhos quando a porta do elevador se fechou foi de cortar o coração.

Eu suspirei mentalmente. Ex-marido, processo. Preciso pensar sobre tudo isso. Caminhei para o chuveiro. Enquanto me ensaboava, era impossível não me lembrar das vezes que estive com ela. Eu sentia muito sua falta. Eu precisava toca-la. A saudade que eu sentia dela me consumia, me deixava inquieto e á beira de um ataque de nervos. Eu não sabia como iria conseguir dormir se não fala-se com ela. Nós tínhamos tanto o que conversar.

 

Dani

Acordei com muita dor de cabeça, lembranças da noite anterior me atormentavam, talvez um banho me ajudasse a chegar firme ao fim daquele dia.

Eu me enrolei na toalha e saí do banheiro...

Luan estava do outro lado da porta. Dar de cara com ele ali me causou uma reação abrupta, como se tivesse recebido um soco no estômago. Perdi o fôlego, e o coração se acelerou.

 – Como você entrou aqui?

– Eu bati na porta, e ela abriu para mim. – ele respondeu como se fosse o obvio, olhando para Steffany que estava bem atrás dele.

Eu olhava para Steffany na esperança de uma explicação.

– Eu estava deitada mamãe, e você estava no banho, ai eu ouvi batendo na porta, perguntei quem era, e ele disse que era o Luan. Eu perguntei se era o Luan Santana e ele disse que sim. Ai eu abri.

Eu olhava para os dois sem entender muita coisa.

– Tudo bem meu amor, mais a mamãe já disse que não pode abrir a porta assim.

– Desculpa. Mamãe ele é o homem que eu vi dentro do carro da senhora, lá na casa do tio Paulo.

Luan a pegou no colo.

– Sem problemas, mais como você sabe que era ele naquele dia?

– Porque quando eu vi ele eu lembrei, dai eu perguntei e ele disse que sim.

 Olhava para Luan, sem acreditar que ele havia confirmado, se ela resolvesse contar para mais alguém, eu o mataria.

– Vai escovar seus dentinhos amor, que já a mamãe vai te dar banho, para nos tomarmos café. – disse a descendo do colo de Luan.

Ela sai correndo em direção ao banheiro, enquanto eu fui ate minha mala, procurar algo para me vestir.

– É perigoso você vir até aqui. – eu falei. O que não me impedia de ficar muito animada por ele estar ali. Eu o devorava com os olhos, percorrendo seu corpo esguio e seus ombros largos.

Ele estava usando calça preta de agasalho, moletom, e um boné. Seus olhos me encaravam, seus lábios sensuais desenhados em uma linha fina. – Eu não consigo ficar longe de você, precisamos conversar.

Meu peito se expandiu em um grande suspiro, meu corpo reagindo á proximidade dele. Mesmo a alguns metros de distancia, eu ainda era capaz de sentir a vibração de estar perto da pessoa que fazia minha alma se sentir completa.

Lutei para reprimir o desejo de me jogar em seus braços, onde eu gostaria desesperadamente de estar. Esperei ansiosamente pelo que ele tinha a me dizer.

Ele fechou as mãos nas laterais do corpo. – Eu preciso de você.

Meu ventre se contraiu em resposta, – Você não parece tão feliz por isso. – eu provoquei, tentando criar um clima mais descontraído.

Eu o amava, disso eu tinha total certeza, mas fazia tanto tempo... Minha pele estava sensível com a expectativa, pronta para se render ao seu toque.

Luan respirou fundo. Ele chegou até mim com passos rápidos, agarrando meus cabelos molhados com as duas mãos.

Inclinando minha cabeça no ângulo que ele queria, Luan me beijou, me saboreando com movimentos lentos e profundos com a língua. Sua paixão e seu desejo levaram os meus sentidos á loucura. Eu gemi e me agarrei com força ao tecido de sua blusa.

– Mamãe você não vai ... – Steffany entrou correndo no quarto.

Nos soltamos rapidamente com o susto. Essa menina só sabe entrar correndo nos lugares é?

– Claro que vou meu amor, a mamãe só estava resolvendo um probleminha aqui. ( e que probleminha bom).

– Mas você tava beijando o tio Luan. Ele é seu namorado?

Fiquei sem fôlego com a expressão no rosto de Luan quando ele se virou para mim.

– Sou sim princesinha. – ele respondeu antes mesmo que eu pudesse piscar os olhos. – Você é tudo que sempre quis e precisei, tudo com que sempre sonhei. Quer namorar comigo?

Pus minha outra mão sobre nossos dedos entrelaçados. – Tem tanta coisa no mundo te esperando.. Só falta você descobrir.

– Não preciso de mais nada. Quer ou não namorar comigo? Sei que ainda temos muitas coisas para conversar e muitas lutas para vencer, mais juntos somos capazes de superar qualquer obstáculo.

Fiquei paralisada, com o coração saindo pela boca.
 
Engolindo em seco, murmurei. – Claro que eu quero.
Seus olhos afetuosos brilhavam, e em seu rosto havia um sorriso amoroso e esperançoso. Nos beijamos afetuosamente, enquanto Steffany se enfiava entre nos dois.
– Tio, você vai com a gente na festa?
– Nossa eu havia me esquecido totalmente da inauguração da loja, e meus pais devem estar chegando.
Olhei para o relógio e vi que já eram dez e meia. – Acho que preciso ir me trocar.
Combinamos de nos encontrar em uma hora no saguão do hotel.
 
 
 
Eai meus amorzinhosss.. sentiram minha falta??
sei que vocês querem me matar neh, mais olha se vocês me matarem quem é que vai escrever a fanfic?? hehe.. melhor deixarem eu vivinha .. kkkkkkkkkkk
ebaaaaaa eles estão namorando.. e a Steffany em que linda chamando o Luan de tio.. nossa amei. espero que estejam gostando, quero ver geral comentando aqui. estou aceitando sugestões para os próximos capítulos, então bora comentar aqui em baixo e tentarei encaixar sua sugestão na historia, e por hoje é só galerinha.. bejaoo e até a próxima.
 
 
 
 
segunda-feira, 18 de novembro de 2013

– Dani. Espera.
Meus olhos se fecharam. Parei ao ouvir sua voz. Sabia que deveria continuar andando como se nem tivesse ouvido. Sabia que uma interação com ele so me magoaria ainda mais, mesmo que durasse um minuto. Mas como poderia resistir?
Gutão e Wellington saíram. A porta se fechou.
Eu me encolhi em um canto, com o coração saindo pela boca.  Luan estava do lado oposto, como quem exigia uma explicação. Á medida que nos aproximávamos do ultimo andar, eu queria toca-lo.
O elevador parou. Luan saiu. Eu segui. Estávamos separados por apenas alguns centímetros. Mantive a cabeça baixa. Ouvi sua respiração, acelerada como a minha.
– Vem.
Estremeci ao ouvir aquela voz, tão familiar e que eu amava. Fechei os olhos por um minuto, depois soltei o ar com força e o segui. 
 Ele parecia surpreso. Olhando para mim, para Steffany, e depois para mim de novo.
– Sua filha. – era uma afirmação, não uma pergunta.
– Sim. – lhe encarei.
Steffany estava em um sono profundo. E eu nem sabia o porque estava ali.
– Posso pega-la? – agora era sua vez de encarar.
– Ela esta dormindo. 
– Eu a levo, deve estar pesando.
Não respondi mais nada. E passei-a para Luan. Ele disse que ela dormiu feito um anjinho, e que dava pena em ter que mexer com ela. Depois me deu o cartão que liberava nossa entrada em seu quarto.
Abri a porta do quarto rapidamente, e ele a colocou na cama, tirei seus sapatinhos e a cobri, ele me observava.
Então ele se virou para mim, lentamente, com um esboço de sorriso percorrendo sua boca tentadora, – senti saudades de você.
 – Eu também senti saudades de você.
. – Porque você não me ligou?
– Te faço a mesma pergunta.
Ele respirou fundo e se afastou. – Eu esperei você me ligar. Minha agenda esta uma loucura.
– Imagino como era a ocupação, – sussurrei. Referia-me as manchetes de suas ocupações, Camila, Amanda, Kelly e tantas outras que não me recordo.
– O que você disse.
– Nada.. nada, eu estava pensando alto.
Seguimos ate a salinha, e nos sentamos no sofá.
– Você não me contou que tinha uma filha.
– Nem tive oportunidade de te contar, nossos encontros foram todos inesperados e você já sabe como acabaram.
Luan virou para mim, com as pernas posicionadas junto as minhas. Depois aqueceu minhas mãos geladas com as dele. – E o pai dela?
– O que tem ele? – perguntei.
– Onde ele esta?
– Esta na casa dele eu acho. – respondi com aparência de quem não estava entendendo a pergunta.
– Dani, eu estou falando serio, e você ai fingindo que não esta entendendo. – ele me disse com a voz firme.
– Desculpa, só estava tentando descontrair o momento. Essa é uma longa historia Luan.
Luan se acomodou melhor no sofá. – Me conte essa historia direito Dani.
Não tinha certeza se estava preparada para relembrar tudo que vivi com Gustavo.
– Eu queria tomar um banho rápido antes. – queria estar preparada para o momento. Relaxada.
– Como quiser. Você pode usar uma blusa minha. Fique a vontade.
Quando desci dos saltos e fui para o banheiro, senti o peso de sua preocupação. Em uma tentativa de retomar o controle, passei um bom tempo no chuveiro.
Quando senti que estava pronta, encontrei Luan sentado no sofá da sala. Estava com uma calça de pijama, bem folgada e baixa nos quadris. E uma camiseta.
Me sentei ao lado, apoiando-me no sofá.
– Sou todo ouvido.
– Tudo começou quando eu tinha 15 anos, foi quando eu conheci o Gustavo, meu ex-marido.
Luan respirou fundo. Virei a cabeça para olha-lo.
– Continua. – ele me olhava.
Respirei fundo antes de prosseguir, sentindo-me tonta pelo batimento acelerado do meu coração. Não conseguia me lembrar da ultima vez que havia tão nervosa.
– Eu conheci o Gustavo quando eu tinha quinze anos. Nos conhecemos no colégio, eu nunca fui do tipo de menina que namorava com muitos, na verdade Gustavo foi meu segundo namorado. A primeira vez que ficamos durou por quatro meses. Pouco mais de um ano que havíamos terminado, ele voltou a me procurar, e nós começamos a namorar, e foi ai que eu fiquei grávida. Gustavo no começo ficou assustado, e até me sugeriu que eu tirasse o bebê.
Olhei para Luan. – Eu não concordei com esse absurdo, e avisei que se ele não assumisse, eu iria criar sozinha meu bebê.
Seus dedos passaram pelos meus cabelos ainda molhados do banho. – Eu te admiro ainda mais por isso.
Peguei sua mão e beijei seus dedos, depois a segurei junto ao meu colo. – Depois do que eu falei, Gustavo disse que assumiria o bebê e que queria se casar comigo. Nos casamos, e meses depois a Steffany nasceu.
Luan olhou para ela.
– Ela tinha um ano quando nos separamos.
– Porque vocês se separaram?
Continuei de cabeça baixa, olhando para minhas mãos contorcidas.
– Ele quase não parava em casa, eu sentia que ele não estava feliz ao meu lado, e eu também não estava feliz. Foi quando ele começou a agir como um imbecil, das mais variadas formas, se tornou rude, inacessível, não demonstrava carinho nem por mim, nem por nossa filha, sempre que eu tentava conversar com ele, ele sempre fugia. Foi então que resolvi me separar dele. E voltei a morar com meus pais.
– Você ainda tem contato com ele?
– Agora o vejo mais do que nunca, pois ele esta me processando, alega que tem direito sobre meus bens, sendo que o apartamento em que morávamos é dos meus pais, e meu carro, eu já havia ganhado antes de nos casarmos.
– Que filho da puta. – murmurou ele rangendo os dentes.
– Eu e ele temos uma ligação para o resto da vida, não posso proibir minha filha de vê-lo. Jamais eu faria isso. É um direito dela, conviver com ele.
Ele não disse nada, continuou imóvel.
– Você tem que pensar, tem todo direito de se afastar, sermos visto juntos poderiam associar o processo a você, e não quero manchar sua carreira.
Eu me virei para ele, e seu semblante era de pena. Ele sentia pena de mim?
Peguei meu vestido. – Vou me trocar e já estou indo.
– Que? – Luan pareceu despertar. – Indo aonde?
– Para meu quarto. – eu disse, sentindo-me exausta. – acho que você precisa de tempo para pensar sobre tudo isso.
– Fique, senti tanto sua falta.
– Para que? Não quero que você sinta pena de mim.
Ele passou as duas mãos pelos cabelos. – Não é isso Dani.
– Você precisa pensar, vou para meu quarto, amanha conversamos.
Não dei tempo para ele dizer mais nada. Me vesti, peguei Steffany e sai do quarto.
– Dani! Que Droga, Dani. Volta aqui. Qual é a sua?
Comecei a andar depressa. Não queria que ele me alcançasse e logo entrei no elevador. A porta ainda estava se fechando quando o vi chegar no hall.
Sabia que sua fama, impediria de ir atrás de mim. Chegue ao meu andar, fui para meu quarto e tranquei a porta. Coloquei Steffany em sua cama, e entrei na pequena sala, tomei um copo de agua.
O telefone começou a tocar. Tirei o fone do gancho e ouvi sua voz, desliguei, tirei o fone da base e desliguei a campainha. Depois tirei o celular da bolsa e mandei uma mensagem para ele.
“Amanha conversamos”.
  Deitei na cama, e meu mundo parece que desabou, sabia que isso tudo havia acabado com o pouco de esperança que ainda existia em ficarmos juntos. Em meio aos soluços adormeci.
 
 
 
 
Oiiiiiiiii minhas negas lindas. tudo bem com vocês??
Estou bem melhor viu, espero não ter outra recaída de novo.
capitulo grande esse em.. e agora o que será que vai acontecer? será o fim desse romance? será que Luan não dará importância aos últimos acontecimentos e irá atrás de Danielle?
 Só posso adiantar uma coisa, grandes emoções estão por  vir, aguardem próximos capítulos.
Comentem, comentem e comentem.
 
terça-feira, 12 de novembro de 2013
       A cada dia que passava eu o sentia mais distante. Vi-me encolhida no canto da cama, longe dele, como se estivesse materializando a distancia que havia entre nós. Todo afeto que eu havia recebido se transformou em uma evidente frieza. Ele não me procurou, não mais me ligou, era como se eu nem tivesse o conhecido.
Steffany não teve mais nenhum problema de saúde.
Uma coisa que me chamava a atenção é que ela insistia em dizer que havia alguém dentro do meu carro, no dia de nossa viajem a São Jose dos Campos, eu negava qualquer afirmação sua, mas ela estava convicta de que viu um homem dentro do meu carro.
Um mês havia se passado, cheguei ao trabalho vinte minutos adiantada na segunda, com as festas de fim de ano chegando o movimento de vendas haviam aumentado.
Com uma manhã tão ocupada, o tempo passou voando, e eu não tive tempo de pensar na minha vida pessoal. Fiquei muito feliz por isso.
Eu me encontrei falando sobre ele dolorosamente com Vanessa varias outras vezes. Eu tinha evitado pensar sobre ele por quase dois meses, evitei procurar por informações suas, não mais olhava sua agenda, mas as lembranças sempre voltavam.
Na quinta eu e Steffany viajamos para Recife, pois sábado seria na inauguração da mais nova filial de papai, e eu teria que treinar os funcionários.
Na sexta hora do almoço, Steffany e eu fomos a um restaurante bem próximo do hotel em que estávamos hospedadas, nos divertimos bastante, apesar da correria, aproveitávamos cada minuto de folga. Á tarde fui até a loja cumprir minhas tarefas. Willian e Milene já haviam trabalhado comigo em São Paulo, alguns anos atrás. Ele seria o gerente, e ela a encarregada. Eles eram irmãos, e tinham se mudado á pouco tempo para recife. Então resolvemos que não caberia a ninguém mais cargos de confiança.
Willian insistiu que fôssemos a um show. Ele afirmou que não tinha problema em levar Steffany, pois o evento seria aberto. Relutei um pouco, mas por fim acabei aceitando.
– Vamos lá. – eu disse para minha pequena, pegando-a pela mão e saindo do quarto.
Quando descemos para o saguão do prédio, encontramos Willian á nossa espera. Ele desceu do carro, e abriu a porta, como um verdadeiro cavaleiro.
Willian era um homem bonito, cabelos pretos e olhos azuis. Era uma pessoa atraente, e em boa forma física.
– Dani! – ele me abraçou, e meu deu um beijo no rosto. – Você esta linda.
Sorri. entrei no carro, e Milene já nos aguardava. Assim que chegamos ao local vi um outdoor com o anuncio do show. Varias bandas tocariam naquela noite, mas a atração principal seria ele. LUAN SANTANA.
Não era possível, seria o destino nos colocando no local em que nos conhecemos, ou era somente uma mera coincidência.
– Espero que você curta sertanejo. – murmurou Willian.
Abri um sorriso amargo. – É, por algum motivo que não vem ao caso no momento, deixei de gostar um pouco.
– Prometo que você não ira se arrepender.
Eu já me arrependi.
Milene pareceu notar meu desconforto.

Curti o máximo que pude do show, brincava a todo o momento com Steffany, apesar de estar no mesmo local que Luan, seria incapaz dele nos ver.
Quando o show terminou, eles me deixaram na porta do hotel.
– Mamãe, estou com sono. – Steffany reclamou no caminho para o hotel.
– Quer vir no colo da mamãe? – disse assim que sai do carro.
– Quero.
A peguei no colo e entrei no saguão. Segui um pequeno grupo de pessoas ate um dos elevadores.
A porta começou a se fechar, mas de repente se abriu de novo. Luan entrou no elevador. A energia tão familiar que emanava dele me atingiu como um soco. Senti um arrepio que começou na espinha e se espalhou por meu corpo todo.
Sabia que o melhor a fazer era não olhar diretamente para ele. Eu já havia tido o privilegio de toca-lo, pegar em sua mão, encostar nele, passar os dedos por seus cabelos. Precisei morder os lábios para abafar um gemido de agonia ao senti-lo de novo tão próximo de mim.
Eu mantinha a cabeça baixa, mas era capaz de sentir os olhos dele em mim. À medida que o elevador ia parando nos andares, o numero de pessoas lá dentro diminuía.
Quando chegamos ao vigésimo andar, eu respirei fundo e me preparei para sair, lamentando o fato de estar prestes a me afastar dele.
A porta se abriu.
 
 
 
oiiii meus amores.. hj to mals, acabei de melhorar e já to ruim de novo, por causa desse clima quente.. aff quero viver dentro de um vidro, de preferencia com o Luan. kkkkk
amores espero q estejam gostando, vou fazer o possível para postar o mais rápido possível.. bjus
quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Luan

Havia passado um dia incrível ao lado dela. Apesar de nossos encontros sempre acabarem na cama, eu sentia que ela era diferente de muitas outras mulheres.
Ela não era interesseira, e eu sabia disso, ela é uma moça de família, e eu á dias não a tirava de meus pensamentos, não via a hora de reencontra-la.
Esse fim de semana eu iria surpreendê-la e propor-lhe algo mais serio, sim eu a quero junto a mim, e farei o possível para conquista-la.
Os zumbidos do telefone me acordam.
Ela atende. Não sei bem dizer quem é, mais me parecia ser minha futura sogra. (risos). Eu permaneço do mesmo jeito, não quero atrapalhar. Há algo sobre a conversa que a deixa preocupada, nervosa. Até que eu ouço a palavra “FILHA”.
“minha Filha”, ela disse. Eu repito em meu pensamento. “filha” aquela palavra se repetia como um eco dentro de minha cabeça.
Enfim ela percebe que eu estou acordado, surpresa talvez, ela não esboça nenhuma reação no momento. Depois ela se levanta.
– Aonde você vai? – eu pergunto.
– Eu vou embora. – ela responde indo em direção ao banheiro.
Eu a sigo ate o banheiro. Respiro profundamente.
– Não quer me contar o que houve? – eu induzo.
– Não... não é isso... eu quero.. mais é que não da tempo Luan, eu preciso ir.
Ela gagueja e tropeça em suas palavras. Ela lança os olhos para baixo, eu posso ver que ela está nervosa. Ela sequer me olhou nos olhos, ela só olha em volta, em qualquer lugar, menos em mim.
– Filha. – eu me vejo dizendo.
– É Luan, filha. – ela fala devagar. – eu tenho uma filha.
Fiquei surpreso ao ouvir essas palavras. Olho atentamente para ela.
– Uma filha, você tem uma filha, de um outro cara, porque não me contou? – eu não sei de onde essas palavras veio.
Eu fecho meus olhos, respiro lentamente, ela finalmente me responde.
Sua resposta me deixa decepcionado. Gostaria que ela tivesse confiado em mim, desde o primeiro instante. Mesmo assim me preocupo com o que houve, ou será apenas curiosidade, não em importa mais. Quero saber o que houve. – Quem era no telefone, o que aconteceu?
– Era minha mãe, minha filha esta com febre e me chamando a todo o momento. – ela cora novamente percebendo meu desagrado.
Ela precisa voltar imediatamente, acima de qualquer coisa é a vida de uma criança que esta em jogo, então decido que irei leva-la imediatamente. Ela esta nervosa, a ofereço um copo com água.
[...]
         Não demora muito chegamos ao aeroporto de Pouso Alegre. Em seguida ela abre a boca e faz a mesma pergunta pela terceira vez. – Você tem certeza do que esta fazendo?
– Sim. – eu respondo com firmeza. – absoluta!
De repente eu me sinto melhor. Sei que isso é o certo a ser feito. Passamos sem nenhum aborrecimento pelos seguranças do aeroporto. E seguimos em direção a minha aeronave.
Depois de acomodados, demos inicio ao voo.
Ela remexe em seu assento. E eu noto que ela esta dormindo.  Eu só quero chegar perto e puxar seu queixo e beija-la... Calma Luan, eu digo a mim mesmo. Vocês precisam conversar, antes de qualquer decisão.
Chegamos em SJC, e Danielle esta se preparando para sair. Pega sua bolsa e levanta-se. Eu me levanto e caminho junto a ela. Minha mão esta em suas costas, e eu a conduzo através do terminal.
Lúcio se encaminha até nos. E eu os apresento. Depois lhe informo o que deve ser feito.
– E você? – ela murmura.
– Eu tenho que voltar, tenho show hoje. – eu digo, e ela congela em seu lugar. Depois de segundos ela segue Lúcio.
 Eu não quero deixa-la, apesar de tudo o que houve, mais não tenho outra opção.
Dirijo-me de volta ao terminal, e vários fotógrafos me cercam. Eu tenho que dar tempo a eles, e desviar a atenção das câmeras.

Dani

Cheguei á casa de meus tios em poucos minutos. Dispensei Lúcio, lhe agradecendo pela prontidão em ter me levado em poucos minutos do hotel, ate a casa dos meus tios.
 Minha mãe pegou em minha mão com um aperto forte, depois se aproximou. – Olha, ela esta melhor, somente a febre que não quer baixar.
Suas palavras me assustaram. – Vamos leva-la a um hospital, – eu disse.
Minha mãe sorriu e deu um passo a frente, pegando a mão de meu pai. – Parece que ela tem solução para tudo.
Subi para o quarto e ela estava deitada na cama, toda murchinha, ao me ver abriu aquele sorrisão.
– Mamãe, você chegou.
– Oh minha pequena, o que você tem? – disse a pegando no colo.
– To com frio mãezinha, to dodói. – disse toda manhosa.
– Oh meu Deus, que dengo – a beijei.
– Num quero tomar injeção, mamãe.
– Você não vai tomar injeção meu amor, fique tranquila.
– Então ta bem. – disse ela me abraçando.
 Seguimos para o hospital com Steffany, fizeram um monte de exames e graças a Deus não era nada de mais, apenas uma virose, depois dela ser medicada, já no fim da tarde voltamos para nossa casa.
Eu afundei na agua quente, segurando os lados da grande banheira para não afundar. Lagrimas insistiam em cair, depois do banho voltei para o quarto e encontrei Vanessa sentada em minha cama. Com duas canecas de café.
– O que aconteceu?
 Soprei a fumaça do meu café e tentei dar um gole. – Não consegui contar sobre Steffany de uma maneira muito boa. E depois disso não sei o que esperar dele, acho que ele vai se afastar.
Vanessa me olhava com seus olhos verdes e expressivos, que já haviam visto muito mais do que deveriam. – Você abalou as estruturas dele, então?
– Pois é. – A gente tinha se dado bem. Eu tinha certeza. Eu o queria mais do que tudo, e agora ele nunca mais quer me ver. – Foi intenso. E ele estava totalmente na minha. Dava para ver.
–Serio mesmo?
Dei de ombros. – Acho que ele me considera uma piranha depois dessa.
Vanessa ficou imóvel. – Foi isso que ele disse?
– Não. Ele não disse porra nenhuma. – Dei mais um gole no café. – Ele não consegue suportar um filho de outro homem. Deu para ver em sua cara. – Ou você assustou o sujeito.
– O jeito é esperar para ver o que vai dar.
Agarrei seus braços e caímos deitadas na cama. Eu agradecia todos os dias por ela estar ao meu lado, e ser tão importante para mim.
 
 
 
Tarde meus amoresss.. como ocêis tão??
Sassinhora viu, acho que ocêis vão querer tudim me matar, kkkk .. as assanhadas intao, armaria to ate vendo meu cadavri. kkkkkk .. mais espero que ocêis estejam gostando,intão bora comentar os trem ai embaixo meu povo..

sábado, 2 de novembro de 2013

Adormeci sobre seu peito, acordando por volta das seis horas da manha com meu celular tocando. Era minha MÃE.

– Mãe, aconteceu alguma coisa? – já fui logo perguntando. A ligação da minha mãe aquela hora me assustou.

– Oi minha filha.

– O que aconteceu, cadê a Steffany, como ela esta? – perguntei mais uma vez assustada.

– Onde você esta?

– Estou aqui no sitio com a Vanessa. Aconteceu alguma coisa com a Steffany – não gostava de mentir para meus pais, mais ela não entenderia se eu contasse que estava com “Luan Santana”.

– Ela está com febre, já dei remédio e não quer baixar. E ela não para de te chamar. Mas fique calma, filha. – murmurou ela.

– Calma? Minha filha ta com febre e a senhora me pede calma. – nessa hora olhei para o lado e vi que Luan, me olhava surpreso. – To indo embora.

–Tudo bem, vem com calma, e dirigi devagar, cuidado.

Desliguei o celular olhando para Luan, será que ele havia ouvido a conversa toda. Que se dane também, se ele escutou.

– Droga meu carro. – exclamei.

Ele não dizia nada, me olhava com ar de surpresa, certamente ele ouviu a conversa. Me levantei.

– Aonde você vai? – seu tom não admitia discussão.

– Eu vou embora – com uma breve pausa para me recompor eu me levantei com as pernas tremulas e segui para o banheiro.

Ele contornou a cama, e caminhou para a porta do banheiro. Permaneci em silencio, com medo de perguntar o que ele ouviu, temendo descobrir que ele havia ouvido toda a conversa.

Me troquei, enquanto ele me observava.

– Não quer me contar o que houve? – ele me olhava.

– Não... não é isso... eu quero.. mais é que não da tempo Luan, eu preciso ir. – Eu tropecei com as palavras, as minhas pernas de repente se recusavam a funcionar.

Eu fiquei ali, olhando em silencio para Luan por um momento, depois movi lentamente em direção ao quarto. Eu dei-lhe um ultimo olhar confuso enquanto eu pegava minha mala.

Ele levantou os olhos frios para me avaliar. – Filha, – disse ele. 

Meu coração acelerou quando ouvi sua voz, confirmando minha duvida.

– É Luan, filha, – era difícil falar com a repentina boca seca, mas eu ainda tentei. – Eu tenho uma filha.

Uma sobrancelha levantada e a expressão sondando na expectativa por mais informações, mas eu só encolhi os ombros, as palavras não saíram.

– Uma filha, você tem uma filha, de um outro cara, porque não me contou?

Suas palavras passaram por cima de mim, era a pausa que me fez olhar para seu rosto.

– O que? – eu perguntei, perdendo completamente a questão.

 – Por que, – ele repetiu, – você não me contou que tinha uma filha Dani. – seu tom exigiu uma resposta, mas era complicado e eu não tinha tempo para explicações nesse momento.

– Eu ia te contar, estava esperando o momento certo. Não é nada fácil chegar aqui e contar toda minha vida, a uma pessoa que vi poucas vezes.  

  Houve uma longa pausa desta vez enquanto eu olhava para as minhas mãos.

 – Eu sinto muito, – disse Luan depois de um longo momento de silencio enquanto eu lutava para recuperar minha compostura. Ele limpou a garganta. – Quem era no telefone, o que aconteceu.

Eu detectei uma nota de preocupação em sua voz, mas eu não podia voltar a olhar para ele. – Era minha mãe, minha filha esta com febre e me chamando a todo o momento.

Ele abriu a boca para dizer alguma coisa, fez uma pausa, e não prosseguiu.

Luan estava em pé em um pequeno café bar em um lado do quarto. O olhar em seu rosto estava investigativo e curioso. Uma mão no meu cotovelo virou-me suavemente, e um copo de água foi pressionado em minhas mãos. – Beba. Eu vou fazer arranjos e podemos sair assim que tudo estiver pronto.

Meu cérebro não estava funcionando em todos os cilindros, então eu pensei que talvez eu tivesse perdido alguma coisa. – Arranjos para que?

– Você disse que precisava ir embora?

Eu pisquei, de volta confusa. Uma pergunta estranha. – Hum, sim, eu preciso.  

Ele acenou com a cabeça como se aquilo respondesse tudo. – Então eu vou levar você.

Eu tomei um gole de água, ainda perplexa com a direção da conversa. – Você vai me levar, como?

– Sim. No bicuço.

[...]

Eu dei uma olhada no belo homem perto de mim no banco de trás do carro. Ele me ignorava naquele momento, focado no Iphone em seu colo e me deixando com meus próprios aparatos. Minha bolsa estava em meu colo e eu a apertei com força.

Eu não prestava muita atenção a nossa rota, presa em meus pensamentos. Muito cedo, no entanto, eu percebi o carro passando por aviões que estavam atrás de um muro alto. Olhando para fora da janela, eu vi com alguma surpresa a placa do Aeroporto  de Pouso Alegre, O aeroporto de Pouso Alegre era um aeroporto municipal com pista balizada.

– Você tem certeza que do que esta fazendo? – eu perguntei pela terceira vez enquanto alcançamos o terminal.

– Sim. – Luan me respondeu. – Absoluta.

A porta se abriu terminando nosso concurso de encarar. Eu segurei minha bolsa, passei por ele, mas pensei ter notado um traço de humor enquanto eu passava. Então ele gosta de conflitos, eu pensava enquanto nós nos apressávamos.

A velocidade com que passamos pela segurança era uma nova experiência. Uma vez que o segurança nos liberou, seguimos pela pequena sala de espera e nos dirigimos para a pista para o nosso voo.

Longo e elegante, mas ainda assim bem menor do que qualquer outro que eu tenha voado antes. O piloto permitiu que tomássemos nossos assentos antes de fechar a porta e voltar a cabine.  Imediatamente os motores do avião se ligaram e eu me assegurei que meu cinto de segurança estar fechado.

Eu não pensei que seria capaz de dormir. Bocejando baixinho, me aconcheguei na poltrona confortável e adormeci.

Luan permaneceu perto, ele colocou uma mão na parte baixa das minhas costas e me conduziu através das poucas pessoas enquanto saiamos do terminal principal. Estávamos em SJC. Ele me levou para um canto onde havia um homem careca com um cavanhaque loiro encostado na parede.

Assim que nos viu, ele se dirigiu a nós, – Dani este é Lúcio, ele te levará para o hotel. Pegara seu carro, e te levara aonde você precisar ir– Nós trocamos um aperto de mãos.

– E você? – eu perguntei enquanto ele começava a se afastar.

– Eu tenho que voltar, tenho show hoje. – era isso? Eu pensei confusa. Eu não o viria mais?

Eu segui Lúcio silenciosamente, dando umas olhadas em direção a Luan. Enquanto Luan saia, eu vi uma confusão do lado de fora e diversas pessoas se dirigiram a ele. Flashes de câmeras. – Do que se trata isso? – eu perguntei, lutando para acompanhar os passos largos de Lúcio.

– Paparazzi. – Lúcio segurou a porta para mim enquanto saiamos dos terminais, longe da multidão.

– Ele ficara bem? – eu perguntei através do espelho retrovisor, para o enxame de repórteres.

Lúcio bufou. – isso não é nada, e ele fez isso para desviar atenção, então poderíamos sair sem ser incomodados.

Eu pensei agradecida por não ter que passar por ali. O pensamento de todas aquelas câmeras em minha cara, me seguindo por todo o lugar... Eu tremi só de pensar nisso.

Um monte de questões surgiram em minha cabeça.

Quando nós finalmente paramos, um valet do hotel abriu a porta para mim. E meu carro já estava lá, nos esperando.

Lúcio colocou minha mala em meu carro, e eu lhe passei o endereço da casa dos meus tios.



Oiii meus amoress.. como esta sendo o feriado de vocês?? o meu ta uma merda, to aqui trabalhando como sempre, kkk, mais é melhor trabalhar do que estar sem emprego neh..  
Até que fim Luan sabe sobre Steffany, mais não era bem do jeito que vocês imaginavam que seria neh, e agora o que sera que vai acontecer?? 
Sera que Luan vai aceitar de boa, sera que eles vão se reencontrar novamente? Temos a questão dos pais dela aceitar, tem que a  Steffany aceitar também.. nossa muita coisa ainda para rolar.. espero que estejam gostando..  comentem, comentem e comentem..
Obs: amores próximo capitulo só segunda, pq preciso aproveitar o domingão para curtir minha filhota Steffany neh.. isso msm STEFFANY é minha filha. kkk

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Ontem à noite olhei para o céu e comecei a dar a cada estrela uma razão pela qual sou sua fã.
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