sábado, 2 de novembro de 2013

Adormeci sobre seu peito, acordando por volta das seis horas da manha com meu celular tocando. Era minha MÃE.

– Mãe, aconteceu alguma coisa? – já fui logo perguntando. A ligação da minha mãe aquela hora me assustou.

– Oi minha filha.

– O que aconteceu, cadê a Steffany, como ela esta? – perguntei mais uma vez assustada.

– Onde você esta?

– Estou aqui no sitio com a Vanessa. Aconteceu alguma coisa com a Steffany – não gostava de mentir para meus pais, mais ela não entenderia se eu contasse que estava com “Luan Santana”.

– Ela está com febre, já dei remédio e não quer baixar. E ela não para de te chamar. Mas fique calma, filha. – murmurou ela.

– Calma? Minha filha ta com febre e a senhora me pede calma. – nessa hora olhei para o lado e vi que Luan, me olhava surpreso. – To indo embora.

–Tudo bem, vem com calma, e dirigi devagar, cuidado.

Desliguei o celular olhando para Luan, será que ele havia ouvido a conversa toda. Que se dane também, se ele escutou.

– Droga meu carro. – exclamei.

Ele não dizia nada, me olhava com ar de surpresa, certamente ele ouviu a conversa. Me levantei.

– Aonde você vai? – seu tom não admitia discussão.

– Eu vou embora – com uma breve pausa para me recompor eu me levantei com as pernas tremulas e segui para o banheiro.

Ele contornou a cama, e caminhou para a porta do banheiro. Permaneci em silencio, com medo de perguntar o que ele ouviu, temendo descobrir que ele havia ouvido toda a conversa.

Me troquei, enquanto ele me observava.

– Não quer me contar o que houve? – ele me olhava.

– Não... não é isso... eu quero.. mais é que não da tempo Luan, eu preciso ir. – Eu tropecei com as palavras, as minhas pernas de repente se recusavam a funcionar.

Eu fiquei ali, olhando em silencio para Luan por um momento, depois movi lentamente em direção ao quarto. Eu dei-lhe um ultimo olhar confuso enquanto eu pegava minha mala.

Ele levantou os olhos frios para me avaliar. – Filha, – disse ele. 

Meu coração acelerou quando ouvi sua voz, confirmando minha duvida.

– É Luan, filha, – era difícil falar com a repentina boca seca, mas eu ainda tentei. – Eu tenho uma filha.

Uma sobrancelha levantada e a expressão sondando na expectativa por mais informações, mas eu só encolhi os ombros, as palavras não saíram.

– Uma filha, você tem uma filha, de um outro cara, porque não me contou?

Suas palavras passaram por cima de mim, era a pausa que me fez olhar para seu rosto.

– O que? – eu perguntei, perdendo completamente a questão.

 – Por que, – ele repetiu, – você não me contou que tinha uma filha Dani. – seu tom exigiu uma resposta, mas era complicado e eu não tinha tempo para explicações nesse momento.

– Eu ia te contar, estava esperando o momento certo. Não é nada fácil chegar aqui e contar toda minha vida, a uma pessoa que vi poucas vezes.  

  Houve uma longa pausa desta vez enquanto eu olhava para as minhas mãos.

 – Eu sinto muito, – disse Luan depois de um longo momento de silencio enquanto eu lutava para recuperar minha compostura. Ele limpou a garganta. – Quem era no telefone, o que aconteceu.

Eu detectei uma nota de preocupação em sua voz, mas eu não podia voltar a olhar para ele. – Era minha mãe, minha filha esta com febre e me chamando a todo o momento.

Ele abriu a boca para dizer alguma coisa, fez uma pausa, e não prosseguiu.

Luan estava em pé em um pequeno café bar em um lado do quarto. O olhar em seu rosto estava investigativo e curioso. Uma mão no meu cotovelo virou-me suavemente, e um copo de água foi pressionado em minhas mãos. – Beba. Eu vou fazer arranjos e podemos sair assim que tudo estiver pronto.

Meu cérebro não estava funcionando em todos os cilindros, então eu pensei que talvez eu tivesse perdido alguma coisa. – Arranjos para que?

– Você disse que precisava ir embora?

Eu pisquei, de volta confusa. Uma pergunta estranha. – Hum, sim, eu preciso.  

Ele acenou com a cabeça como se aquilo respondesse tudo. – Então eu vou levar você.

Eu tomei um gole de água, ainda perplexa com a direção da conversa. – Você vai me levar, como?

– Sim. No bicuço.

[...]

Eu dei uma olhada no belo homem perto de mim no banco de trás do carro. Ele me ignorava naquele momento, focado no Iphone em seu colo e me deixando com meus próprios aparatos. Minha bolsa estava em meu colo e eu a apertei com força.

Eu não prestava muita atenção a nossa rota, presa em meus pensamentos. Muito cedo, no entanto, eu percebi o carro passando por aviões que estavam atrás de um muro alto. Olhando para fora da janela, eu vi com alguma surpresa a placa do Aeroporto  de Pouso Alegre, O aeroporto de Pouso Alegre era um aeroporto municipal com pista balizada.

– Você tem certeza que do que esta fazendo? – eu perguntei pela terceira vez enquanto alcançamos o terminal.

– Sim. – Luan me respondeu. – Absoluta.

A porta se abriu terminando nosso concurso de encarar. Eu segurei minha bolsa, passei por ele, mas pensei ter notado um traço de humor enquanto eu passava. Então ele gosta de conflitos, eu pensava enquanto nós nos apressávamos.

A velocidade com que passamos pela segurança era uma nova experiência. Uma vez que o segurança nos liberou, seguimos pela pequena sala de espera e nos dirigimos para a pista para o nosso voo.

Longo e elegante, mas ainda assim bem menor do que qualquer outro que eu tenha voado antes. O piloto permitiu que tomássemos nossos assentos antes de fechar a porta e voltar a cabine.  Imediatamente os motores do avião se ligaram e eu me assegurei que meu cinto de segurança estar fechado.

Eu não pensei que seria capaz de dormir. Bocejando baixinho, me aconcheguei na poltrona confortável e adormeci.

Luan permaneceu perto, ele colocou uma mão na parte baixa das minhas costas e me conduziu através das poucas pessoas enquanto saiamos do terminal principal. Estávamos em SJC. Ele me levou para um canto onde havia um homem careca com um cavanhaque loiro encostado na parede.

Assim que nos viu, ele se dirigiu a nós, – Dani este é Lúcio, ele te levará para o hotel. Pegara seu carro, e te levara aonde você precisar ir– Nós trocamos um aperto de mãos.

– E você? – eu perguntei enquanto ele começava a se afastar.

– Eu tenho que voltar, tenho show hoje. – era isso? Eu pensei confusa. Eu não o viria mais?

Eu segui Lúcio silenciosamente, dando umas olhadas em direção a Luan. Enquanto Luan saia, eu vi uma confusão do lado de fora e diversas pessoas se dirigiram a ele. Flashes de câmeras. – Do que se trata isso? – eu perguntei, lutando para acompanhar os passos largos de Lúcio.

– Paparazzi. – Lúcio segurou a porta para mim enquanto saiamos dos terminais, longe da multidão.

– Ele ficara bem? – eu perguntei através do espelho retrovisor, para o enxame de repórteres.

Lúcio bufou. – isso não é nada, e ele fez isso para desviar atenção, então poderíamos sair sem ser incomodados.

Eu pensei agradecida por não ter que passar por ali. O pensamento de todas aquelas câmeras em minha cara, me seguindo por todo o lugar... Eu tremi só de pensar nisso.

Um monte de questões surgiram em minha cabeça.

Quando nós finalmente paramos, um valet do hotel abriu a porta para mim. E meu carro já estava lá, nos esperando.

Lúcio colocou minha mala em meu carro, e eu lhe passei o endereço da casa dos meus tios.



Oiii meus amoress.. como esta sendo o feriado de vocês?? o meu ta uma merda, to aqui trabalhando como sempre, kkk, mais é melhor trabalhar do que estar sem emprego neh..  
Até que fim Luan sabe sobre Steffany, mais não era bem do jeito que vocês imaginavam que seria neh, e agora o que sera que vai acontecer?? 
Sera que Luan vai aceitar de boa, sera que eles vão se reencontrar novamente? Temos a questão dos pais dela aceitar, tem que a  Steffany aceitar também.. nossa muita coisa ainda para rolar.. espero que estejam gostando..  comentem, comentem e comentem..
Obs: amores próximo capitulo só segunda, pq preciso aproveitar o domingão para curtir minha filhota Steffany neh.. isso msm STEFFANY é minha filha. kkk

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Ontem à noite olhei para o céu e comecei a dar a cada estrela uma razão pela qual sou sua fã.
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