terça-feira, 12 de novembro de 2013
       A cada dia que passava eu o sentia mais distante. Vi-me encolhida no canto da cama, longe dele, como se estivesse materializando a distancia que havia entre nós. Todo afeto que eu havia recebido se transformou em uma evidente frieza. Ele não me procurou, não mais me ligou, era como se eu nem tivesse o conhecido.
Steffany não teve mais nenhum problema de saúde.
Uma coisa que me chamava a atenção é que ela insistia em dizer que havia alguém dentro do meu carro, no dia de nossa viajem a São Jose dos Campos, eu negava qualquer afirmação sua, mas ela estava convicta de que viu um homem dentro do meu carro.
Um mês havia se passado, cheguei ao trabalho vinte minutos adiantada na segunda, com as festas de fim de ano chegando o movimento de vendas haviam aumentado.
Com uma manhã tão ocupada, o tempo passou voando, e eu não tive tempo de pensar na minha vida pessoal. Fiquei muito feliz por isso.
Eu me encontrei falando sobre ele dolorosamente com Vanessa varias outras vezes. Eu tinha evitado pensar sobre ele por quase dois meses, evitei procurar por informações suas, não mais olhava sua agenda, mas as lembranças sempre voltavam.
Na quinta eu e Steffany viajamos para Recife, pois sábado seria na inauguração da mais nova filial de papai, e eu teria que treinar os funcionários.
Na sexta hora do almoço, Steffany e eu fomos a um restaurante bem próximo do hotel em que estávamos hospedadas, nos divertimos bastante, apesar da correria, aproveitávamos cada minuto de folga. Á tarde fui até a loja cumprir minhas tarefas. Willian e Milene já haviam trabalhado comigo em São Paulo, alguns anos atrás. Ele seria o gerente, e ela a encarregada. Eles eram irmãos, e tinham se mudado á pouco tempo para recife. Então resolvemos que não caberia a ninguém mais cargos de confiança.
Willian insistiu que fôssemos a um show. Ele afirmou que não tinha problema em levar Steffany, pois o evento seria aberto. Relutei um pouco, mas por fim acabei aceitando.
– Vamos lá. – eu disse para minha pequena, pegando-a pela mão e saindo do quarto.
Quando descemos para o saguão do prédio, encontramos Willian á nossa espera. Ele desceu do carro, e abriu a porta, como um verdadeiro cavaleiro.
Willian era um homem bonito, cabelos pretos e olhos azuis. Era uma pessoa atraente, e em boa forma física.
– Dani! – ele me abraçou, e meu deu um beijo no rosto. – Você esta linda.
Sorri. entrei no carro, e Milene já nos aguardava. Assim que chegamos ao local vi um outdoor com o anuncio do show. Varias bandas tocariam naquela noite, mas a atração principal seria ele. LUAN SANTANA.
Não era possível, seria o destino nos colocando no local em que nos conhecemos, ou era somente uma mera coincidência.
– Espero que você curta sertanejo. – murmurou Willian.
Abri um sorriso amargo. – É, por algum motivo que não vem ao caso no momento, deixei de gostar um pouco.
– Prometo que você não ira se arrepender.
Eu já me arrependi.
Milene pareceu notar meu desconforto.

Curti o máximo que pude do show, brincava a todo o momento com Steffany, apesar de estar no mesmo local que Luan, seria incapaz dele nos ver.
Quando o show terminou, eles me deixaram na porta do hotel.
– Mamãe, estou com sono. – Steffany reclamou no caminho para o hotel.
– Quer vir no colo da mamãe? – disse assim que sai do carro.
– Quero.
A peguei no colo e entrei no saguão. Segui um pequeno grupo de pessoas ate um dos elevadores.
A porta começou a se fechar, mas de repente se abriu de novo. Luan entrou no elevador. A energia tão familiar que emanava dele me atingiu como um soco. Senti um arrepio que começou na espinha e se espalhou por meu corpo todo.
Sabia que o melhor a fazer era não olhar diretamente para ele. Eu já havia tido o privilegio de toca-lo, pegar em sua mão, encostar nele, passar os dedos por seus cabelos. Precisei morder os lábios para abafar um gemido de agonia ao senti-lo de novo tão próximo de mim.
Eu mantinha a cabeça baixa, mas era capaz de sentir os olhos dele em mim. À medida que o elevador ia parando nos andares, o numero de pessoas lá dentro diminuía.
Quando chegamos ao vigésimo andar, eu respirei fundo e me preparei para sair, lamentando o fato de estar prestes a me afastar dele.
A porta se abriu.
 
 
 
oiiii meus amores.. hj to mals, acabei de melhorar e já to ruim de novo, por causa desse clima quente.. aff quero viver dentro de um vidro, de preferencia com o Luan. kkkkk
amores espero q estejam gostando, vou fazer o possível para postar o mais rápido possível.. bjus

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Ontem à noite olhei para o céu e comecei a dar a cada estrela uma razão pela qual sou sua fã.
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